O nosso movimento que,
segundo o site da Zulu Nation, faz 36 anos em 2010, mais especificamente no dia 12 de novembro, teve um pouco de sua vasta história contada em um artigo de opnião publicado no
site Central Hip-Hop:
"A Cultura Hip-Hop teve seus primeiros passos nos guetos de Nova York. Em especial no Bronx, bairro de maioria negra e considerado por muitos o berço dessa cultura. À época, o estilo musical predominante era o Funk – o verdadeiro Funk, de Parliament Funkadelic, Earth, Wind & Fire, Kool & The Gang, The JBs e tantos outros - e a Disco Music(...)Influenciado por um DJ jamaicano chamado Kool Herc, que migrara para os Estados Unidos, um novo estilo musical seria criado.
A rapaziada adorava escutar e dançar o Funk, em especial as partes instrumentais das músicas, onde eles podiam cantar, arriscar algumas rimas. O que Kool Herc fazia era, utilizando-se de dois toca-discos e o mesmo disco em cada um deles, repetir ininterruptamente os trechos instrumentais das músicas, principalmente aqueles de beat pesado, ondeo cantor (original) não metia a voz. É mais ou menos como o que hoje chamamos de técnica back to back.
(...)
Alguns poucos anos se passaram para que grupos como Grand Master Flash & The Furious Five, Kool Mo Dee e tantos outros surgissem, e a música Rap começasse a ganhar seu espaço.
(...)
No início era tudo diversão. Os jovens da periferia, que tinham pouco acesso a entretenimento e cultura, passaram a criar bailes semanais e apresentações. Eram nesses eventos que todos se reuniam para dançar, cantar e curtir alguns momentos longe da sua dura realidade.
(...)
Mais alguns anos se passariam e o Rap começaria a modificar sua temática. De uma música que explorava em suas letras somente a diversão, por assim dizer, passou então a cantar a realidade das ruas, o dia a dia dos guetos. Era mesmo uma questão de tempo. O sofrimento com a discriminação e a violência, principalmente a proveniente da polícia, acha escape na cultura Hip-Hop. O Rap torna-se, então, o instrumento perfeito para a propagação de novas idéias e reivindicações(...).
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Paz!