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23 de dez. de 2009

Kamau-Só(remix) e 21/12



Clipe recentemente lançado do Kamau, pra fechar o ano com chave de ouro. Produzido por Fred Ouro Preto, o mesmo de "Triunfo" do Emicida. Fotografia de Carina Zaratin. Produção do remix feita por Nave.




Download Kamau-Só(remix)


Download Kamau-21/12

Ah!Esse também é um lançamento, 21/12, quentíssima do Kamau, recém saída do forno.

Paz!

8 de abr. de 2009

Manipulação na Informação

A imprensa não busca informar fatos verdadeiros para conscientizar a população, e sim manipular a verdade para alcançar interesses de um certo grupo de pessoas. Uma de suas ferramentas principais é a opnião unilateral, ou seja, expor apenas um ponto de vista:o que for mais conveniente. Aqui segue um texto de Osvaldo Da Costa que me foi passado pelo meu parceiro Fernando, apresentador do programa Contraponto da Radiocom 104.5 FM. Lá vai:


Dez Regras da Grande Imprensa ao abordar movimentos sociais:

Convenções básicas (quem não cumprir está sujeito à demissão)

Por Osvaldo da Costa, publicado na Adital

1ª) Toda ocupação de terra deve ser chamada de invasão

Ao invés de usar o termo adotado pelos movimentos sociais, "ocupação" - manifestação de pressão para o cumprimento da Constituição pelo Estado e denúncia da existência de latifúndios -, é mais eficiente para o objetivo de defesa do princípio da propriedade privada a utilização da palavra "invasão" - tomar para si pela força algo que não lhe pertence.

Dessa maneira, implicitamente, estamos dizendo que discordamos dessa prática e a consideramos ilegal, e conseguimos gerar a sensação de pânico generalizado em todos os donos de propriedade, sejam elas rurais e produtivas, ou até mesmo propriedades urbanas.

Observação: essa regra não é generalizável. Para os casos em que os Estados Unidos invadem países, destroem a infra-estrutura e matam a população, deve-se utilizar o termo "ocupação".

2ª) Regra do efeito dominó: fale só do maior para bater em todos

O acordo da grande imprensa é manter somente o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) na pauta dos noticiários, e evitar sempre que possível falar da existência de outros movimentos sociais. Para isso, quando se tratar de movimentos do campo, basta usar sempre a expressão genérica "movimento dos sem-terra", ou falar dos "sem-terra", sem mais detalhes.

Se a pauta exigir o detalhamento do movimento, recomenda-se associá-lo sempre ao alvo principal, com expressões como "movimento dissidente do MST".

Essa regra ainda colabora para a desunião entre os movimentos, pois os menores se incomodam pela invisibilidade e pelo fato de terem suas ações relacionadas sempre ao MST.

3ª) Reforma Agrária deve ser tratada como questão de polícia

Movimentos sociais e reforma agrária devem, sempre que possível, ser tratados na página policial, no caso de jornais impressos, e no bloco do crime e dos desastres, no caso dos telejornais.

Caso não seja possível enquadrá-los na seção policial ou em espaço próximo, use títulos para editorias que lembrem o belicismo, como "campo minado". Não importa o que diga sua matéria, os títulos devem falar por ela, mesmo que não tenham relação com o conteúdo. Use tons sensacionalistas e fatalistas.

4ª) Nunca divulgue os artigos progressistas da Constituição Federal

Os artigos da Constituição Federal que tratam da função social da terra, que integram o código agrário - 184 a 191 - nunca devem ser mencionados em reportagens sobre os movimentos sociais, para evitar a compreensão de que a ação de invasão de terras pode ter algum respaldo legal.

É sempre recomendável lembrar da lei de Segurança Nacional e da necessidade de uma legislação contra o terrorismo no Brasil. O termo "Estado de Direito" é ideal para isso. Considere qualquer manifestação uma afronta ao Estado de Direito, mesmo que ele seja apenas o Direito do Estado.

Se falar do Estado de Direito e suprimir os artigos progressistas da Constituição não for suficiente, convém colocar as reportagens próximas à cobertura de ações terroristas ou, levantar a suspeita de que há relação do movimento social com uma organização terrorista ou guerrilheira estrangeira.

Conjunto de regras para serem selecionadas e aplicadas conforme a conjuntura exigir:

5ª) Levante a bola para o oportunista de plantão

Não é verdade que o papel da imprensa é apurar a verdade dos fatos. Todo aspirante deve saber que a imprensa tem poder para gerar os fatos.

Além disso, apurar fatos implica em sair da sua cadeira e nem todos eles podem ser apurados por telefone. Basta fazer uma reportagem suspeitando de algo, e procurar um oportunista que queira protagonizar a indignação pública para a suspeita ganhar dimensão de notícia.

Sempre há alguém à disposição esperando para se deslumbrar com as luzes dos holofotes. O exemplo bem sucedido mais recente foi o caso da requentada pauta da suspeita da legalidade do financiamento público para cooperativas da reforma agrária, em que o presidente do Superior Tribunal Federal (STF) desempenhou o papel de porta-voz da bancada ruralista, dando respaldo para a suspeita, e de quebra, aproveitando para atacar o governo federal.

Se não houver ninguém do Judiciário ou algum deputado, não importa, qualquer um, sem nunca ter ido a um assentamento ou acampamento pode ser transformado em "especialista" em questão agrária: sociólogos, filósofos e até jornalistas.

6ª) Nem sempre devemos apurar os dois lados da notícia

Quando já conseguimos incutir um pré-julgamento na opinião pública sobre o caráter marginal das ações dos movimentos sociais, podemos reforçar essa opinião entrevistando somente o lado agredido pelas ações, as vítimas dos movimentos. Fica implícita a informação de que, como os integrantes dos movimentos são foras da lei, quem deve escutá-los é a polícia e o poder judiciário. Se ainda assim tiver que ouvi-los, seja breve e descontextualize a frase.

7º) Não deve existir noção de historicidade, nem de causa e conseqüência em nossas reportagens

Não abordar as razões da ação dos movimentos sociais, evitar a divulgação da nota à imprensa. Não importa há quanto tempo às famílias estejam acampadas, quais promessas foram feitas pelo governo, se a terra é do banqueiro que saqueou os cofres públicos ou do coronel que vive do trabalho escravo. Se detenha nas conseqüências da ação.

8°) Dramatização da repercussão das ações dos movimentos sociais

Retire o foco das motivações estruturais e causas históricas e centre a abordagem nas conseqüências para os indivíduos donos ou empregados das propriedades invadidas ou atacadas.

- fale do prejuízo econômico para o proprietário, e se possível faça uma entrevista com o mesmo ou com um familiar próximo para mostrar a comoção da família diante do ataque bárbaro. É importante mostrar o estado de choque emocional, e o ideal é que a pessoa esteja chorando.

- surte grande efeito a entrevista com trabalhadores da fazenda ou da empresa. O maior exemplo é o caso da ação no horto da multinacional Aracruz no Rio Grande do Sul, em que uma técnica de laboratório se fez passar por pesquisadora e, em prantos (!), afirmou que a destruição das mudas de eucalipto acabou com mais de vinte anos pesquisa.

Nesse caso, as reportagens conseguiram colocar os movimentos sociais como contrários à ciência e ao desenvolvimento tecnológico, evitando a pauta concreta da ação, que se centrava na expansão ilegal das terras da empresa e na depredação da natureza com o monocultivo de eucalipto.




9ª) Campanha de desmoralização permanente dos movimentos sociais

É sempre bom manter semanalmente pautas de desgaste aos movimentos sociais, mesmo que não haja uma ação que renda manchete. Nesses casos, a regra é trabalhar com associação, encaixando uma reportagem que fale sobre um movimento após ou entre matérias que falem, por exemplo, de casos de corrupção no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), venda de terra e desmatamento em assentamentos da Amazônia Legal, etc.

Bata nas mesmas teclas, insista nas mesmas teses permanentemente, mesmo que elas já tenham sido usadas antes. Insista, por exemplo, que o MST irá romper com o Governo Lula desta vez, mesmo que o movimento afirme e demonstre desde o primeiro dia de governo que nunca esteve atrelado.

E quando não for possível tomar como alvo os movimentos sociais, vale mirar nas bandeiras de luta deles, alegando estarem ultrapassadas, deslegitimando-as como parte da solução atual para os problemas do país. Nesse caso, pode-se até reconhecer o valor histórico que bandeiras como reforma agrária cumpriram no Brasil e em outros países, mas deve-se usar essa manobra apenas para recusar essas propostas no presente.

10ª) É fundamental saber manipular a dimensão subjetiva do telespectador ou do leitor

Não é apenas com a manipulação dos fatos e com a edição das entrevistas que podemos influenciar na interpretação que os nossos consumidores farão. Na TV, a expressão facial e o tom de voz dos repórteres, dos comentaristas e, sobretudo, dos âncoras, é determinante. A adoção do semblante sério e do tom de voz grave deve indicar a importância do tema.




Além da performance dos jornalistas como atores, é recomendável que o pano de fundo do cenário também traga imagens que gerem medo e desconfiança. O exemplo do Jornal Nacional é o mais ilustrativo: para falar da reforma agrária e dos movimentos que lutam por ela: aparece uma cerca rompida e três vultos disformes - "afinal não são pessoas, são sombras" -, empunhando ferramentas de trabalho como se fossem armas, numa ação de invasão da propriedade (e da casa do espectador).


Pois é, fiquem atentos com as notícias e suas fontes!

Deixo para download uma música muito boa que trata desse assunto:Kamau-Não acredite se quiser






Abraços!

31 de dez. de 2008

Que esse realmente seja um ano novo



Na verdade quem inventou essa história de Ano Novo foram nós os humanos ao inventarmos o calendário para organizar o passar do tempo, de acordo com os ciclos da natureza como o movimento do Sol e as estações do ano. Isso interfere na psique das pessoas e há dois sentimentos comuns no final de ano: insatisfação por não ter feito nada de bom durante o ano que vai passar e vontade de melhorar no ano que vai chegar. O primeiro sentimento pra mim é inútil pois não leva a nada a não ser ao segundo sentimento, esse que eu acho tão legal. Pois bem, eu espero que você que usou drogas em 2008, deixe de usar em 2009; você que bebeu demais em 2008, fique mais sóbrio em 2009; você que odiou em 2008, ame em 2009; você que não sorriu em 2008, exploda de sorrisos em 2009; e você que não ouviu música boa como 2pac, Kamau e Fundo de Quintal em 2008 pode nem esperar e baixar agora:
2pac-Changes
Kamau-Vida
Fundo de Quintal-A paz
Feliz Ano Novo!

23 de nov. de 2008

Kamau: Identifiquei-me


Confesso que conheci muito recentemente o trabalho desse artista, que está concorrendo em 4 categorias no Prêmio Hutuz: Melhor álbum (Non Ducor Duco), Revelação, Música do Ano (Poesia de Concreto) e Artista do Ano. Somente quando ele apareceu no Manos e Minas do dia 12/11/08 que conferi a sua qualidade lírica e musical. Kamau: “já ouvi esse nome em alguma revista de skate”- era o que eu dizia- “ e sei que ele canta rap também”. Kamau foi do grupo Conseqüência de 1997 até 2000, atualmente é integrante do Simples e lançou esse ano seu primeiro álbum solo, o Non Ducor Duco, que contou com parcerias como o falecido Dj Primo.
Me identifiquei com esse artista principalmente por duas coisas: por ele ser skatista e pela sua música “É ela”. Eu sempre andei de skate desde pequeno, por algum tempo eu parava, mas, sempre acabo voltando, que nem um relacionamento amoroso complicado. A música "É Ela" me chamou atenção pela parte em que ele narra sua primeira conversa com Ela: “Você não fuma? Nem eu. Você não bebe? Nem eu. Coincidência ou não, gosta de rap, meu Deus! Parecia que era tudo que eu queria!”, parece até eu falando da minha namorada quando conheci ela!! Xeidi te amo!


Vote no Prêmio Hutuz



Download música É Ela, do Kamau


Valeu!!!